terça-feira, 26 de abril de 2011

Indescritível

Alunos «efeminados» enviados para acampamentos

66 alunos da Malásia foram indicados como «efeminados» pelas suas escolas e serão agora enviados para um acampamento que abriu no passado domingo com o objectivo de «direccionar» estes jovens, noticia o jornal «New Straits Times».

As escolas foram instruídas em 2010 a «denunciar alunos que pudessem ser gays», visto a Malásia não tolerar a homossexualidade.

O director do Departamento de Educação do Estado de Terengganu, Razali Daud, diz que, embora os comportamentos sejam diferentes em cada um destes 66 jovens, estes não são «normais para rapazes daquela idade». Defende ainda que apenas estão a zelar por «um caminho adequando na vida» destes jovens.

O Grupo Unido de Acção para a Igualdade de Géneros afirmou, num comunicado, que esta acção vai contra os direitos humanos e promove a homofobia e o preconceito.


Infelizmente, em certos países, a homossexualidade ainda é crime.

Fonte: TVI 24

4 comentários:

  1. Abominável!

    Notícias destas revoltam-me o âmago!

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  2. Ser homossexual ou bissexual não é fácil em qualquer parte do mundo, salvo poucas excepções. Mas apesar de todo o preconceito que ainda existe em Portugal devido ao conservadorismo na nossa sociedade temos que admitir que nem estamos muito mal. Já temos o casamento homossexual e acho que é uma questão de tempo para as coisas evoluírem para melhor. Ao menos não há registo de em Portugal alguma vez ter existido um “campo de concentração” para homossexuais ou efeminados ou o que seja. É realmente algo lamentável. Enfim, tenho que acrescentar a Malásia à lista de países onde não passar férias.

    Continua o bom trabalho com o blog =)

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  3. Fico sempre muito triste quando leio notícias destas... Tenho pessoas muito próximas de mim que não seriam consideradas "normais" pelo referido Sr., Director e nem quero pensar que poderiam alguma vez ser submetidas a actos de tamanha desumanidade e violência.
    De facto, apesar de todos os esforços que têm sido empreendidos e de inclusivamente pessoas terem perdido a vida a lutar pela igualdade de direitos, ainda existem países onde coisas destas acontecem...
    Como diz o Francisco, Portugal, neste aspecto, até nem está muito mal...

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  4. São notícias como estas que nos põem tristes! Ainda há tanto para fazer e tanto para evoluir!
    Abraço!

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