"A vida é uma merda e aí, tu morres...

... Sim, deveria ser essa a minha sorte."

Amanhecer, Stephenie Meyer

Como sabem eu hoje fui ter com o meu amor, estava tudo a correr bem, ia chegar a tempo, tinha comprado o DVD do Lua Nova e estava à espera dele no Vasco da Gama e de repente vejo-o ao longe com um trolley e percebi logo que era ele, fiquei louco, eléctrico. O problema é que quando ele chegou eu disse-lhe olá e nada mais. Não me perguntei porquê, mas não o consegui abraçar, nem beijar, nem apalpar, nada. Eu tinha vontade e impulsos para o fazer, mas estava preso, devido à vergonha de estar no meio de um centro comercial cheio de gente. Ainda por cima os pais dele descobriram que ele vinha ter com uma pessoa e a Evans (que estava comigo), teve de se passar por namorada dele para falar com o pai dele ao telemóvel e depois pessoalmente (muito obrigado Evans, melhor amiga, amo-te nina *-*). Mas enfim, ainda demos uma volta lá fora, à beira Tejo, enquanto ele falava com o pai e com a mãe que estavam furiosos com ele. Eu ainda me sentei bem perto e lhe toquei mas não passou disso, não sei o que se passou comigo, estava estranho, estava com medo e ainda por cima com a situação dos pais dele, estava ainda mais nervoso.

De repente o pai dele liga a dizer que o ia buscar daqui a 45 minutos, aí caiu-me tudo ao chão, desesperei. Voltamos para o centro comercial e fomos para o Mc'Donalds almoçar, eu continuava sem fazer nada, sentia-me um inútil. Enquanto estavamos a almoçar, ligou o pai dele a dizer que já estava na Gare á espera dele, despedimos com um simples toque (ele no meu ombro e eu no peito dele). Ele foi-se embora juntamente com a Evans e mais uma amiga minha (a Evans iria fazer o papel de namorada dele em frente ao pai). Ou seja, fiquei eu e a Silvie na esplanada do Mc'Donalds. Aí é que eu me apercebi de tudo, que tinha lhe faltado à promessa e que não tinha feito nada daquilo que eu lhe tinha prometido dias antes.

Passados alguns minutos ele voltou e abraçou-me... e o que é que eu fiz? Nada, agi que nem um idiota, estava tão chateado comigo próprio e com toda a situação que nem reparei que ele tinha voltado para o cumprir a promessa. Depois foi-se embora de vez e falamos de vez em quando ao telemóvel: chorámos os dois, rimos os dois, confessámo-nos um ao outro, pedi-lhe desculpas por tudo e ele também pediu por aquela confusão toda com o pai e assim.

Ainda por cima nem sei se ele vai puder vir comigo ao cinema, graças a estas broncas todas.

E ele contou à madrasta e a madrasta vai contar ao pai dele, espero que ele reaja bem e o deixe sair para irmos ao cinema, para eu puder alterar tudo e cumprir a minha promessa.

Sinceramente, não sei o que se passou, amo-o mais que tudo e a prova disso é que eu agora estou a chorar devido à idiotice de ter ficado quieto, de ter pensado nas pessoas em vez de nós, de o fazer sofrer e de ter passado uma oportunidade única e talvez (espero que não) a última.

Estou desesperado, não sei o que fazer, só me apetecer morrer, só me apetece chorar e acordar deste pesadelo.
A única coisa boa nisto tudo, foi vê-lo, tocá-lo e senti-lo de novo.
E de certa maneira estou feliz, a dor só me faz crer que ele é real e que é dele que eu gosto e que é com ele que eu quero passar o resto da minha existência.

Por favor Cláudio, não penses que não te amo, porque isso é mentira. Eu amo-te com todas as minhas forças, amo-te mais que a minha vida. Espero que me perdoes.

E obrigado também aos leitores do blog por tudo.